Entonces todo mal tiene dos remedios... lo has dicho tú, Dumas.
Y el problema será pues cuando hablemos de los males, cuando no baste con decir que sólo el tiempo y el silencio, que todo eso soluciona. Nada que.
¿Estás seguro? Sí, te escucho. Leer da la respuesta correcta al juicio del mal, has dicho.
Perdona, no te entiendo. Ah, bueno, pero eso quiere decir algo distinto. Mira Alejandro, si tomás el ejemplo de la mesa que desaparece bajo un mantel y te basas entonces en la creencia de las transparencias y los dobleces de las dimensiones ¿cómo? Es decir, ¿Cómo vamos a justificar que el silencio lo remedia, que el silencio puede tomar la forma que el no-oyente escoga para sanar la herida de una pérdida, como la de la mesa por ejemplo, como la del conejo dentro del maldito sobrero. Pues es maldito hombre, qué otro sombrero hace sonreír a tantos infantes, dímelo tú que eres espadachin y que caminas con esos sombreros y esos paraguas. No sé Alejandro, no sé. Tu fuiste el que escribió que Todo mal tiene dos remedios y que esos son el tiempo y el silencio, pero pues de todos modos el tiempo en el tiempo que escribiste eso era distinto al de ahora que lo venimos a reelear y a buscar en él un análisis, no en el tiemo digo, si no en lo escrito. Lo tuyo escrito. Hombre pues claro! ¿Por qué no habría la gente de leer tu obra? ¿Qué dices? Perdón te escucho muy lejos. Sí, aunque tú te desvanezcas vamos a leerte, a analizar por qué se te ocurren los males, y cuáles son esos que sólo con el tiempo y el silencio se remedian, o se curan. No, nadie piensa que estás loco. ¿Tranquilo? Sí, puedes estar tranquilo entonces y quedarte callado mientras ves como tranvía pasar al tiempo ¿Que si me quedo? Claro, aquí me quedo.
6 comentarios:
Es gracioso que la muerte solo aparece presente cuando le preguntas, y es un silencio muy mudo...
bueno yo sigo con el librodecanciones.
Tropeçavas nos astros desastrada
Quase não tínhamos livros em casa
E a cidade não tinha livraria
Mas os livros que em nossa vida entraram
São como a radiação de um corpo negro
Apontando pra expansão do Universo
Porque a frase, o conceito, o enredo, o verso
(E, sem dúvida, sobretudo o verso)
É o que pode lançar mundos no mundo
Tropeçavas nos astros desastrada
Sem saber que a ventura e a desventura
Dessa estrada que vai do nada ao nada
São livros e o luar contra a cultura
Os livros são objetos transcendentes
Mas podemos amá-los do amor táctil
Que votamos aos maços de cigarro
Domá-los, cultivá-los em aquários
Em estantes, gaiolas, em fogueiras
Ou lançá-los pra fora das janelas
(Talvez isso nos livre de lançarmo-nos)
Ou – o que é muito pior – por odiarmo-los
Podemos simplesmente escrever um:
Encher de vãs palavras muitas páginas
E de mais confusão as prateleiras
Tropeçavas nos astros desastrada
Mas pra mim foste a estrela entre as estrelas
Livros
Caetano Veloso
como siempre, fuera de lugar; si jugara futbol, realmente no veria el cesped a mis pies, por nunca estar en buen lugar... mas, otra vez letriricos
Eu fui fazer um samba em homenagem
À nata da malandragem
Que conheço de outros carnavais
Eu fui à Lapa e perdi a viagem
Que aquela tal malandragem
Não existe mais
Agora já não é normal
O que dá de malandro regular, profissional
Malandro com aparato de malandro oficial
Malandro candidato a malandro federal
Malandro com retrato na coluna social
Malandro com contrato, com gravata e capital
Que nunca se dá mal
Mas o malandro pra valer
- não espalha
Aposentou a navalha
Tem mulher e filho e tralha e tal
Dizem as más línguas que ele até trabalha
Mora lá longe e chacoalha
Num trem da Central
tras todo, o recomendo una revista, como la tuya solo que en el capricornio:
www.cronopios.com.br
Todo mal tiene dos remedios:
el silencio y el tiempo, bueno,
¿qué es el bien si no música?
Imagina una larga improvisación de músicos callejeros, uno responde a los motivos del otro. El fraseo se vuelve eje vial, yo sigo con el libro de canciones y esta es una mui buena.
el estio es para esto, para perder el estilo... no ya, aqui puedo pegar entonces abarroto...
Gilberto gil, viramundo 65... muito positivo, mas na liniaguem do post moderno spleen, "minha sorte decidida" os gregos ven al destino (como o cristiano) suspendido al mandato da providencia, y ao ciencia demuestra que el humor, el punto maximo del intelecto nace en la disputa de contrarios entre el ideal y el mundo destinado a tan putrida existencia...
Sou viramundo virado
Nas rondas da maravilha
Cortando a faca e facão
Os desatinos da vida
Gritando para assustar
A coragem da inimiga
Pulando pra não ser preso
Pelas cadeias da intriga
Prefiro ter toda a vida
A vida como inimiga
A ter na morte da vida
Minha sorte decidida
Sou viramundo virado
Pelo mundo do sertão
Mas inda viro este mundo
Em festa, trabalho e pão
Virado será o mundo
E viramundo verão
O virador deste mundo
Astuto, mau e ladrão
Ser virado pelo mundo
Que virou com certidão
Ainda viro este mundo
Em festa, trabalho e pão
y de Gil a o mestre Cabral de melo neto, con su compostela en recife y su jesui prometeo na linderas de lama do cais, onde os caminhos cruzados llevan a la muerte en vida y al vivo a la muerte...
CANSADO DA VIAGEM O RETIRANTE PENSA
INTERROMPÊ-LA POR UNS INSTANTES
E PROCURAR TRABALHO ALI ONDE SE ENCONTRA.
Desde que estou retirando
só a morte vejo ativa,
só a morte deparei
e às vezes até festiva
só a morte tem encontrado
quem pensava encontrar vida,
e o pouco que não foi morte
foi de vida severina
(aquela vida que é menos
vivida que defendida,
e é ainda mais severina
para o homem que retira).
O RETIRANTE TEM MEDO
DE SE EXTRAVIAR POR SEU GUIA,
O RIO CAPIBARIBE, CORTOU COM O VERÃO
Antes de sair de casa
aprendi a ladainha
das vilas que vou passar
na minha longa descida.
Sei que há muitas vilas grandes,
cidades que elas são ditas
sei que há simples arruados,
sei que há vilas pequeninas,
todas formando um rosário
cujas contas fossem vilas,
de que a estrada fosse a linha.
Devo rezar tal rosário
até o mar onde termina,
saltando de conta em conta,
passando de vila em vila.
Vejo agora: não é fácil
seguir essa ladainha
entre uma conta e outra conta,
entre uma e outra ave-maria,
há certas paragens brancas,
de planta e bicho vazias,
vazias até de donos,
e onde o pé se descaminha.
Não desejo emaranhar
o fio de minha linha
nem que se enrede no pêlo
hirsuto desta caatinga.
Pensei que seguindo o rio
eu jamais me perderia:
ele é o caminho mais certo,
de todos o melhor guia.
Mas como segui-lo agora
que interrompeu a descida?
Vejo que o Capibaribe,
como os rios lá de cima,
é tão pobre que nem sempre
pode cumprir sua sina
e no verão também corta,
com pernas que não caminham.
Tenho que saber agora
qual a verdadeira via
entre essas que escancaradas
frente a mim se multiplicam.
Mas não vejo almas aqui,
nem almas mortas nem vivas
ouço somente à distância
o que parece cantoria.
Será novena de santo,
será algum mês-de-Maria
quem sabe até se uma festa
ou uma dança não seria?
Antes de sair de casa
aprendi a ladainha
das vilas que vou passar
na minha longa descida.
Sei que há muitas vilas grandes,
cidades que elas são ditas
sei que há simples arruados,
sei que há vilas pequeninas,
todas formando um rosário
cujas contas fossem vilas,
de que a estrada fosse a linha.
Devo rezar tal rosário
até o mar onde termina,
saltando de conta em conta,
passando de vila em vila.
Vejo agora: não é fácil
seguir essa ladainha
entre uma conta e outra conta,
entre uma e outra ave-maria,
há certas paragens brancas,
de planta e bicho vazias,
vazias até de donos,
e onde o pé se descaminha.
Não desejo emaranhar
o fio de minha linha
nem que se enrede no pêlo
hirsuto desta caatinga.
Pensei que seguindo o rio
eu jamais me perderia:
ele é o caminho mais certo,
de todos o melhor guia.
Mas como segui-lo agora
que interrompeu a descida?
Vejo que o Capibaribe,
como os rios lá de cima,
é tão pobre que nem sempre
pode cumprir sua sina
e no verão também corta,
com pernas que não caminham.
Tenho que saber agora
qual a verdadeira via
entre essas que escancaradas
frente a mim se multiplicam.
Mas não vejo almas aqui,
nem almas mortas nem vivas
ouço somente à distância
o que parece cantoria.
Será novena de santo,
será algum mês-de-Maria
quem sabe até se uma festa
ou uma dança não seria?
si la vida es seca y indesisa, lo unico seguro es al leer es ilumina, ¿que? o ¿como? es ya fuera del texto decidida, ¿pero si no nos copiaramos unos a otros para saber la linea, como es que innova el que de sua formosura engendra?...
ah basurero binario... de todo lo que te han llenado
Sueño con insignificante sobriedad un nuevo mundo.
el usuario anónimo
sal del ataúd, le dije,
sunlight is good for US.
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